Os anagramas são comumente usados como uma forma de avaliar as habilidades de resolução de problemas. São tarefas orientadas a objetivos que não podem ser resolvidas em uma única etapa, ou seja, põem à prova as capacidades de resolução de problemas porque é necessário encontrar métodos de resolução dentro do espaço do problema1.
O bom desempenho na resolução de anagramas tem sido associado à criatividade2, o que não surpreende, uma vez que as soluções inovadoras parecem frequentemente resultar da combinação seletiva de elementos aparentemente não relacionados3.
Este Teste de Anagramas contém 10 questões no total. Para cada pergunta, verá conjuntos de letras confusas. Algumas das opções são anagramas e podem ser reordenadas para formar palavras.
Selecione todos os conjuntos que ocultam uma palavra em português
Exemplo: AID pode formar a palavra DIA e OCM forma a palavra COM. Ambas as opções devem ser selecionadas.
Este teste foi desenvolvido com um propósito educacional e de entretenimento. Os resultados não constituem uma avaliação psicológica ou psiquiátrica de qualquer tipo e podem não oferecer um retrato preciso da aptidão mental do examinado. Não garantimos a exatidão dos resultados e estes não devem ser usados como um indicador das capacidades do indivíduo para um fim específico.
As respostas podem ser registradas e usadas para fins de investigação ou para serem distribuídas de outra forma. Todas as respostas são registradas anonimamente.
Os anagramas são frequentemente usados como um método de medição de inteligência. Eles são exercícios comuns em testes de QI e são também usados como testes de inteligência específicos por conta própria. Isso porque são uma boa estratégia para medir as habilidades verbais e de resolução de problemas.
Por um lado, os anagramas podem revelar inteligência verbal. Esta se refere à capacidade de analisar informações (verbais, neste caso específico) e de resolver problemas por meio do uso do raciocínio baseado na linguagem. Ao fazer um exercício de anagramas, o conhecimento do idioma dos participantes é colocado à prova. Quanto mais rico seu vocabulário, maior a probabilidade de sucesso. Porém, mesmo que não saibam a palavra precisa, eles ainda podem tentar “inventar” uma, seguindo os padrões e regras ortográficas mais comuns nessa língua.
Por outro lado, os anagramas também servem para analisar as habilidades de resolução de problemas em geral. Os participantes do teste se deparam com conjuntos de letras embaralhadas que aparentemente não têm significado ou padrão por trás delas. No entanto, eles sabem que essas letras são muito provavelmente um anagrama de uma palavra existente. O problema deles são as letras misturadas e eles devem encontrar um caminho para a solução que é a palavra que elas ocultam.
A maneira mais eficaz de tentar resolver anagramas é fazê-lo em partes. Lembre-se de que, em um teste de anagramas, nem todas as opções de um exercício podem ser reorganizadas para formar uma palavra existente. Portanto, ao tentar decifrar todas as letras ao mesmo tempo, você está fornecendo ao seu cérebro uma sobrecarga de informações que ele precisará analisar para descobrir se essas letras são anagramas ou não e, em caso afirmativo, de que palavra.
Se você se concentrar em apenas algumas letras ou tentar construir uma palavra por seções, pode ser mais eficaz. Na maioria das vezes, o cérebro pode reconhecer o anagrama ou a palavra que a pergunta está tentando fazer com que você acredite que existe, mesmo antes de terminar sua análise.
Existem apenas algumas palavras que contêm um Q sem um U, então QU é o par mais óbvio. Se estiverem entre as letras que você está tentando decifrar, pode colocá-las imediatamente de lado e começar a formar a palavra.
Tenha também em atenção os R e os S, se o conjunto de letras que está analisando contiver mais do que uma letra de cada. Muito provavelmente irão formar SS e RR.
Outro truque útil para tentar resolver anagramas é se focar apenas nas consoantes e tentar organizá-las em sua ordem mais comum. O cérebro preenche as vogais muito mais rápido do que as consoantes. Portanto, se você encontrar a ordem correta das consoantes, perceberá rapidamente quais vogais deveriam estar ali para completar a palavra.
Se essas vogais estiverem entre as letras embaralhadas, você resolveu o anagrama. De contrário, é muito provável que não haja nenhuma palavra escondida ali.
Ao analisar as letras, tente organizá-las por prefixos e sufixos comuns. Se a palavra que você está tentando decifrar começar ou terminar com eles, você terá menos letras para organizar para a descobrir.
Os prefixos comuns incluem “dis-”, “ex-”, “re-”, “en-”, “des-” e “in-”, enquanto os sufixos comuns são “-ação”, “-ismo”, “-ente”, “-ar” e “-er”
Se você conseguir localizar qualquer um desses prefixos ou sufixos no conjunto de letras embaralhadas que está analisando, aumentará suas chances de resolver o anagrama em menos tempo.
Referências:
1 Valerjev, P., & Dujmović, M. (2018). The impact of length and solvability of anagrams on performance and metacognitive judgments. Conference Proceedings 21st Psychology Days in Zadar. 217-230
2 Mendelsohn, G.A. & Griswold, B.B. (1966). Assessed creative potential, vocabulary level, and sex as predictors of the use of incidental cures in verbal problem solving. Journal of Personality and Social Psychology, 4, 423-431
3 Ansburg, P. & Hill,K. (2003). Creative and analytic thinkers differ in their use of attentional resources. Personality and Individual Differences. 34(7), 1141-1152.
Avalia o raciocínio verbal, capacidade de pensamento dedutivo e pensamento crítico. Serão apresentadas duas afirmações por pergunta e o examinado deve extrair uma conclusão lógica delas.
Este teste avalia a inteligência geral, bem como o raciocínio abstrato e a capacidade de entender a relação entre diferentes elementos.
Este teste de memória avalia a memória de trabalho de numerais. É inspirado em um teste aplicado a chimpanzés, no qual os símios tiveram melhores resultados que os humanos.
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