Este teste do chimpanzé está inspirado em um muito similar que os pesquisadores Sana Inoue e Tetsuro Matsuzawa aplicaram a um grupo de chimpanzés no Instituto de Pesquisa de Primatas da Universidade de Kyoto.
O teste foi projetado para avaliar a memória de trabalho de numerais. Este tipo de memória é responsável por armazenar pequenas quantidades de informações por um curto espaço de tempo para serem utilizadas imediatamente ou muito em breve.
A memória de trabalho está frequentemente ligada positivamente a uma inteligência geral superior porque retém sub-resultados valiosos da mente que podem ser importantes ao realizar uma tarefa1, independentemente de sua natureza.
O teste do chimpanzé foi desenvolvido especificamente para avaliar a memória de trabalho dos chimpanzés. Posteriormente, também foi aplicado a estudantes universitários para comparação de resultados. Surpreendentemente, a precisão foi semelhante entre macacos e humanos, mas o primeiro grupo superou o segundo no que respeita ao tempo que necessitavam para memorizar a posição dos numerais.2 O chimpanzé Ayumu, em particular, superou os humanos em todos os aspectos do teste - precisão e velocidade.
Os pesquisadores concluíram que os chimpanzés jovens têm uma capacidade extraordinária de memória de trabalho para recordação numérica e que esta é melhor do que a de humanos adultos.3
Para este teste, você verá um conjunto de números em posições aleatórias e deverá clicar neles em ordem de valor. A parte complicada é que, ao clicar no número 1, os dígitos restantes se transformarão em quadrados em branco.
Não há limite de tempo. Pode demorar o tempo que quiser ou precisar para tentar memorizar a disposição dos números.
O número de dígitos a memorizar aumentará à medida que acerta os conjuntos. Se falhar em uma série, repetirá o exercício com o mesmo número de dígitos, mas em posições diferentes.
O teste só terminará quando falhar em um total de três séries.
Este teste foi desenvolvido com um propósito educacional e de entretenimento. Os resultados não constituem uma avaliação psicológica ou psiquiátrica de qualquer tipo e podem não oferecer um retrato preciso da aptidão mental do examinado. Não garantimos a exatidão dos resultados e estes não devem ser usados como um indicador das capacidades do indivíduo para um fim específico.
As respostas podem ser registradas e usadas para fins de investigação ou para serem distribuídas de outra forma. Todas as respostas são registradas anonimamente.
O teste do chimpanzé é baseado em um dos testes aplicados a Ayumu, um jovem chimpanzé do Instituto de Pesquisa de Primatas da Universidade de Kyoto.
Ayumu foi treinado desde muito jovem, juntamente com seus irmãos e sua mãe, para aprender os números árabes. Quando se tornaram proficientes em reconhecer não apenas os números, mas também sua ordem, os pesquisadores Sana Inoue e Tetsuro Matsuzawa realizaram vários experimentos com o objetivo de avaliar a memória de trabalho dos chimpanzés.
Os resultados foram então comparados aos de estudantes universitários que também realizaram os mesmos testes aplicados aos símios. Em seu estudo publicado em 2017, os pesquisadores relataram que os chimpanzés não só tinham uma memória de trabalho mais desenvolvida para a memória numérica do que o esperado, mas que esta também superava a dos seres humanos.
Ayumu foi o chimpanzé que teve o melhor desempenho nesses experimentos, ficando em primeiro lugar entre os símios e os humanos em termos de precisão e velocidade. Por esse motivo, o Teste do Chimpanzé também é frequentemente chamado de Teste Ayumu em homenagem ao chimpanzé que superou a todos em ele.
Referências:
1 Verguts, T. & De Boeck, P. (2002). On the correlation between working memory capacity and performance on intelligence tests. Learning and Individual Differences. 13 37–55.
2 Inoue, S. & Matsuzawa, T. (2007). Supplemental Data: Working memory of numerals in chimpanzees. Current Biology, Volume 17, Issue 23, R1004 - R1005. DOI:https://doi.org/10.1016/j.cub.2007.10.027
3 Inoue, S. & Matsuzawa, T. (2007).Working memory of numerals in chimpanzees. Current Biology, Volume 17, Issue 23, R1004 - R1005. DOI:https://doi.org/10.1016/j.cub.2007.10.027
Avalia as habilidades verbais e a capacidade de resolução de problemas. Os examinados enfrentarão um problema (conjuntos de letras aleatórias) e terão que resolvê-lo detectando quais conjuntos podem ser reordenados para criar palavras em português.
Avalia a capacidade de entender a relação lógica entre três termos diferentes e a capacidade de transpor essa relação para um diagrama.
Avalia o raciocínio indutivo. Se apresentará uma sequência numérica e o examinado deve detectar a regra não especificada que a rege para encontrar o número seguinte.
Avalia as habilidades de raciocínio dedutivo necessárias para entender e completar um Quadrado Latino, bem como a capacidade de trabalhar com representações numéricas abstratas e não simbólicas.