Ainda que não utilize números, este teste avalia o pensamento dedutivo de abstração numérica.
As representações numéricas não simbólicas abstratas são importantes na avaliação do QI porque podem fornecer a base evolutiva e de desenvolvimento para o pensamento matemático1.
Este teste utiliza exercícios com quadrados latinos para avaliar o raciocínio dedutivo.
Os quadrados latinos seguem duas regras importantes:
1. Cada coluna e cada linha devem conter um símbolo de cada tipo.
2. Cada coluna e cada linha não podem conter símbolos repetidos.
Para cada pergunta, verá um quadrado latino 4 x 4, parcialmente preenchido com símbolos. Uma das células terá um ponto de interrogação.
Deve selecionar a opção com o símbolo que deve substituir o ponto de interrogação.
Este teste foi desenvolvido com um propósito educacional e de entretenimento. Os resultados não constituem uma avaliação psicológica ou psiquiátrica de qualquer tipo e podem não oferecer um retrato preciso da aptidão mental do examinado. Não garantimos a exatidão dos resultados e estes não devem ser usados como um indicador das capacidades do indivíduo para um fim específico.
As respostas podem ser registradas e usadas para fins de investigação ou para serem distribuídas de outra forma. Todas as respostas são registradas anonimamente.
Um teste de raciocínio dedutivo avalia a capacidade do examinado de usar suas habilidades de raciocínio dedutivo. Esse tipo de raciocínio se refere à capacidade de analisar declarações particulares e tirar conclusões gerais. Quanto mais informações ou afirmações uma pessoa tiver à sua disposição, mais precisas serão as conclusões.
Os testes de raciocínio dedutivo com figuras acrescentam outro elemento à sua avaliação, uma vez que as figuras também implicam o uso de pensamento abstrato. Para adicionar outra dimensão ainda à sua análise, a maioria desses testes emprega quadrados latinos em suas questões. Esses quadrados trazem para a equação o raciocínio matemático, mesmo quando usam figuras abstratas não numéricas.
As regras que regem os quadrados latinos são simples: cada coluna e linha deve conter um símbolo ou número de cada tipo, sem repetições. O Sudoku, por exemplo, é um quebra-cabeça numérico baseado em quadrados latinos.
As perguntas usadas nos testes de raciocínio dedutivo com figuras seguem os mesmos princípios do Sudoku, mas com dificuldades adicionais. Assim como no jogo de quebra-cabeça, os participantes do teste encontrarão um quadrado latino parcialmente preenchido para cada pergunta. No entanto, ao invés de preencher todos os espaços em branco, eles serão solicitados a apontar o símbolo ou número que deve ser colocado em uma célula específica.
Isso os obriga a resolver a questão manualmente, estruturando seus pensamentos e raciocínios usando um auxílio visual, ou a empregar sua memória em um grau mais alto. De qualquer forma, os participantes do teste terão que usar o pensamento abstrato e o raciocínio dedutivo para encontrar a resposta. Por exemplo, dependendo da localização das células preenchidas, eles podem ter que fazer suposições para responder à pergunta, testá-las e descartá-las quando forem provadas falsas.
Os quadrados latinos foram desenvolvidos por Leonhard Euler em 1776, como um sistema matemático a ser usado em análises estatísticas. O matemático e físico suíço combinou os conceitos de Quadrado Latino - uma matriz preenchida com letras do alfabeto latino - com os de Quadrados Mágicos, que são preenchidos com números seguindo uma fórmula matemática que garante que a soma de todas as linhas e colunas é sempre a mesma.
Em seu artigo intitulado “De quadratis magicis”, Euler usou tabelas de 3x3, 4x4, 5x5 e 6x6 para provar que, quando certas restrições são aplicadas, os princípios e conceitos de um Quadrado Mágico também podem ser alcançados usando o alfabeto latino.
Hoje em dia, o conceito de Quadrado Latino de Euler vai além do alfabeto latino. Sabe-se agora que, quando existe a restrição de preencher cada linha e coluna com um item de cada tipo sem repetições, o princípio dos quadrados latinos pode ser replicado usando qualquer tipo de símbolo.
Referências:
1 Cantlon, J., Cordes, S., Libertus, M. & Brannon, E. (2002). Numerical abstraction: It ain’t broke. Behavioral and Brain Sciences. 23 (3/4), 331-332.
Avalia a capacidade de entender a relação lógica entre três termos diferentes e a capacidade de transpor essa relação para um diagrama.
Este teste avalia a memória visual e a concentração. Uma grade parcialmente colorida será exibida por cinco segundos e os participantes terão posteriormente de indicar a posição das células coloridas.
Avalia as habilidades verbais e a capacidade de resolução de problemas. Os examinados enfrentarão um problema (conjuntos de letras aleatórias) e terão que resolvê-lo detectando quais conjuntos podem ser reordenados para criar palavras em português.
Testa a capacidade de raciocinar e criar simulações mentais para avaliar eventos físicos, levando em consideração fatores como a direção do movimento, velocidade relativa e massa relativa.